quinta-feira, abril 20, 2006

Das chuvas que caem ou Dos maremotos desejosos de vida


Que chova, para que tudo aconteça! Água que cai e corre e corre e corre... Olhando para cima, abro minha boca.... Quero a tempestade como se quer o mundo inteiro de uma vez só... Entendo o espírito das reticências... Nelas cabem um temporal... Quero um temporal pesado com suas nuvens negras e relampejantes. A chuva molha-estimula-prende-socorre-solta-cobre-lava-solta-liberta-cobra-suga-intriga-sustenta-leva-borra-paga-inunda-planta-transborda-afoga-liva-invade-choca-acende-costura-alimenta-lova-é-vê-toca-prejudica-prega-insiste-vence-luva...
Ela sempre vence.

3 Comments:

Blogger Lidiane said...

Hoje eu quero virar vento.
Mas não um vento qualquer.
Um vento tempestade.
Quebrar as velas do meu próprio barco.
Destruir meu telhado.
Balançar minhas cortinas.
E cansada,
dormir brisa.

1:47 PM  
Blogger Lidiane said...

Foi tudo o que consegui dizer pra você.

Beijos.

1:48 PM  
Anonymous Anônimo said...

Que a chuva traga...

11:42 PM  

Postar um comentário

<< Home