Sabe,

Corpo calado que se encontra odalac oproc. Estado de perfeita nulidade que abre a porta para a noite passar, simplesmente passar... Passou... Que atrevimento - o do corpo, que nem se moveu. Atreveu-se com o que não devia, com o deixar-passar... Sabe, anda-se na ponta dos pés na avenida dos sentimentos. Há um medo de pisar em cacos de vidro nessa atitude, o que comprova tal nulidade e o fato de continuar calado o corpo. Medo que impede o corpo de ir, de se espalhar, que trava a embriaguez, fruto de uma sede..... e a sede é de experimentar o desejo no que ele mais amedronta: no seu mandamento 'perca-se de si mesmo'...
PS.: Sempre gostei dessa moça da foto, mas, depois de tê-la visto em tal charme e beleza, só fiz uma coisa: me apaixonei. Para quem ainda não reconheceu, apresento-lhes a moça Clarice Lispector.
5 Comments:
linda mesmo. tb gosto dela, gosto muito.
Além dos textos primorosos, mas doídos, ela ficou muito mais bonita com a idade.
Muito mais.
Beijos.
Todo o charme de olhos com tamanhos desiguais.
beijo.
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