quarta-feira, maio 31, 2006

Subsolos...


"O fruto legítimo, o fruto natural da consciência é com efeito a inércia: cruzam-se os braços com conhecimento de causa."
Fiodor Dostoievski, em "O subsolo".
Vocês entendem isso? Vocês entendem a inércia? Vocês repararam como estão seus braços? Vocês sabem, vocês conhecem...

6 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Mas sabe, o velho chavão: ainda que se esteja parado, o mundo gira.

Beijos.

1:17 AM  
Anonymous Anônimo said...

Há um consenso errado geral sobre a inércia, achando que inércia é ficar parado. Errado! Por definição, inércia é quando a reasultante da frças é constante e a aceleração ou a desaceleração é zero. Dá mais pano pra manga não acham?

10:45 AM  
Anonymous Anônimo said...

é mesmo, George. mas se mover do mesmo modo, sem acelerar ou desacelerar, é seguir o fluxo do mesmo jeito, não? fechar os braços do mesmo modo. nem sempre se está parado quando se está inerte, mas o movimento constante pode ser só repetição. sempre, sempre, sempre. ou não.

7:56 AM  
Anonymous Anônimo said...

acho que penso a inércia como aquele estado que o zen nos diz que nos leva a compreensão total da vida: o satori...Creio ser deixar as coisas como estão para assim, por si só, fluirem a um outro estado...bem, sei lá!
Abraço

12:50 PM  
Blogger Bruno said...

E assim foi falado: "inércia é o cruzar os braços que o objeto faz com muita preguiça e felicidade -'agora sim é que vou sentir a vida, e nem faço força para isso', pensa sorridente o objeto, como se a preguiça fosse a irmã mais próxima da consciência". Mas há algo do subsolo que quer vir à tona, quer entender essa preguiça que se esforça em impedir seu aparecimento. É preguiça? Parece que a mão do medo, o que completa o trio de irmãos, surge para fechar a ciranda....

1:07 AM  
Anonymous Anônimo said...

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»

6:38 AM  

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