O Freude, nicht diese Töne!
Qual o motivo para reproduzir um trecho do poema "Hino à Alegria", de Friedrich Schiller? Bom, tive conhecimento dele escutando a 9ª Sinfonia de Ludwig van Beethoven há um tempo. Tive a oportunidade de fazer um trabalho na faculdade sobre esse músico e descobri que ele levou 17 anos para musicar o poema e torná-lo canto em uma sinfonia. O resultado? Auscultem.
Há tdo um contexto sócio-histórico-estético-político por trás da confecção do poema e da música que vale a pena ser conhecido, mas não o vou discutir aqui. Chamo a atenção para o 1° verso do poema, que é título desse post - e o reproduzo com os dois versos seguintes: "O Freude, nicht diese Töne! / Sondern last uns angenehmere / anstimmen und freudenvollere!". Tradução: "Oh, amigos, não queremos mais essas músicas! / Cantemos músicas mais alegres, / mais cheias de júbilo!".
Qual o motivo para reproduzir esse trecho? Talvez, dando uma olhada à nossa volta, devamos responder com mais perguntas: "Onde está o júbilio, do qual muitos insistem estar impregnados, mas que nunca aparece em suas criações?", "Há quanto tempo você não escuta uma música realmente diferente?", "A alegria-de-Vital, as dicas-de-jornal, a felicidade-de-ciência: há diferença entre elas?".
Assim como, nesse blog, samba não é necessariamente a música-samba, música também pode ser outra coisa...